segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Bodas de Papel

Pois é... o 1º de muitos aniversários.
Assim como o primeiro "oi", o dia do casamento será lembrado como se fosse ontem e com frio na barriga como se faltassem algumas horas.
Em um ano acontecem muitas coisas, principalmente os ajustes. Saber das chatices um do outro, achar que conhece tudo e aceitar é completamente diferente de dormir e acordar na própria casa (na casa dos pais não vale) e ter de ficar com a boca fechada, engolir MUITOS sapos.
Bodas de papel. Vida que começa. Papel em branco. Vida novinha em folha. Folha de papel para escrever as necessidades e desejos.
O civil é um papel assinado, que não passa disso. Para quem pensa que a certidão de casamento é o papel que traça o destino do casal, certeza ainda não casou. A dor de cabeça é muito pequena se compararmos com o contrato que fazemos todos os dias e assinamos após exato um ano.
Um ano para construir um contrato, com parágrafos, páginas e termos. Não há contratado, só contratantes.
Colocar num papel imaginário tudo o que se espera num relacionamento é muito mais complexo e muito mais profundo do que simplesmente dizer sim após um monte de blá blá blá do tipo " na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza". É no "até que a morte os separe" que o bicho pega. Vai além de um corpo ir embora para outro plano.
Significa lutar todos os dias para que o relacionamento sobreviva, mesmo após uma briga feia onde você jura que pior que isso não tem e que voltar para a barra da calça dos pais é a melhor coisa.
Não adianta se descabelar. Respirem fundo, tenham um momento isolado do mundo, reflitam e depois sentem para conversar. Afinal, já que sabemos das manias, das chatices e costumes um do outro e mesmo assim dissemos o "tão sonhado SIM" e ainda fizemos questão de falar sim para o juíz, na frente dos pais e de testemunhas, não satisfeitos ainda chamamos 300 nêgo para ouvir a confirmação desse sim com festa logo em seguida, quer dizer... agora aguente e seja feliz!
Bodas de papel, colocar em nossas vidas as regras, deveres e tudo o que decidiram, juntos e unidos, caminhando para o mesmo lado, de mãos dadas, sem soltar nem por um minuto.
E foi isso que nós quisemos, ser um só, um ver o outro em sí mesmo, um ser o outro, estar presente, apoiar, tentar não criticar e cúmplices para construir uma vida com pés firmes no chão.

Felicidades para nós, amor. É assim que vamos seguindo, sempre em frente, coladinhos, para que comemoremos bodas de algodão - que pode não ser mais fácil, mas, com certeza, é mais macio...
AMO VOCÊ!!! Para sempre, de verdade. E agora com mais certeza ainda.

Um comentário:

Anônimo disse...

Neeeeee e Marcos...parabeeeeeeenssss!!!
Nossa como passa rapido né?? E o pior ainda nao levei o vestido na lavanderia...hahahahaha!!!
Espero que a cada dia, a cada hora, a cada minutos vcs se tornam cada vez mais cumplices, felizes!!!
Estou morrendo de saudades de vc doisss!!! Só vou descer agora no fds das eleiçoes..voto aí né?? Por favor....quero ver vcs!!!! rs
Felicidades sempre!!!!